Para não esquecer...

MÚSICA DE ABRIL

25 de Abril: "Desta vez é que é de vez"

Com o 39º episódio do podcast Clássica Mente, quis fazer uma pequena homenagem ao 25 de Abril (uma das datas mais importantes da minha vida), nos seus 50 anos. 

Através da música. Da música de Abril.

Está aqui.

escrito por ai.valhamedeus

LEIA O RESTANTE >>

curtas 45. A MORTE

A morte, parecendo inevitável, a existir, é eterna.

escrito por Carlos M. E. Lopes

LEIA O RESTANTE >>

FORÇAS DE SEGURANÇA E CHEGA

Há um discurso, generalizado, de que as forças de segurança, vulgo, aparelho repressivo do Estado, têm vindo a perder a “autoridade”.

Nas forças policiais há uma cultura de violência, desde sempre. Os tais “abanões a tempo” de que falava Salazar. Para alguns políticos, dar autoridade às polícias é poderem bater à vontade. No limite, a agressão aos cidadãos é sempre em legítima defesa. Sempre que a polícia “descasque” está a defender a ordem e a paz social. Dar rédea solta à polícias é o objetivo do Chega e de alguns setores do PSD e mesmo do PS.

Uma cultura de civilidade, nem pensar.

Conheço alguns professores de direito que deram aulas na polícia e na GNR. Não os vejo a defender tais posições, mas vejo nos comandos dessas forças uma posição que não posso defender. Mas enfim, c´est comme ça.

escrito por Carlos M. E. Lopes

LEIA O RESTANTE >>

curtas 44. BENFICA

Em Portugal só gosto que três equipas ganhem. O Benfica, claro, e as equipas que jogam contra o Sporting e o F. C. Porto. 

Acham mal?

escrito por Carlos M. E. Lopes

LEIA O RESTANTE >>

UMA PRINCESA SHAKESPERIANA

No texto "Kate Middleton, uma princesa shakesperiana", Martin Legros reflete sobre o significado (do anúncio) da doença de Kate, feito pela própria, comparando-a com a personagem Ricardo II da peça homónima de Shakespeare.




Não há, agora digo eu, grandes senhores para os criados de quarto. Não há realezas, hoje esvaziadas de substância, perante a doença (mais) mortal.

escrito por ai.valhamedeus

LEIA O RESTANTE >>

VOCABULÁRIO ELEITORAL

[imagem copiada daqui]

38º episódio do podcast Clássica Mente": gravado num mês em que em Portugal houve eleições, procura-se o significado original (etimológico) de algum vocabulário eleitoral:

  • Candidato. 
  • Escrutínio. 
  • Sufrágio. 
  • Panfleto. 
  • Demagogia. 
  • Propaganda. 
  • Direita e esquerda.

...terminando com um (talvez não) offtopic: um pequeno texto de António Pocinho.

Para ler/ouvir... encontra-se aqui: https://omeubau.net/vocabulario-eleitoral

escrito por ai.valhamedeus

LEIA O RESTANTE >>

MANHÃ

Nuno Júdice
Poesia
Alfragide: Publicações Dom Quixote, 2009, 60 p.

Manhã
Estar contigo ao acordar, ver como
se abrem as tuas pálpebras, cortinas
corridas sobre o sonho, sacudir dos
teus lábios o silêncio da noite para
que um primeiro riso me traga o dia:

assim, amor, reconheço a vida que
entra comigo pela casa, escancara
janelas e portas, deixa ouvir os pássaros
e o vento fresco da manhã, até que voltas
para junto de mim, e tudo recomeça.
(p. 27)

escrito por Carlos M. E. Lopes

LEIA O RESTANTE >>

ÚLTIMA ESTAÇÃO

De que lado vem a tempestade
quando as folhas dos ulmeiros
se desprendem dos seus ramos velhos
e o escorpião do medo se
acolhe em segredo ao
que ficar da luz de setembro
para prolongar
a sede
(p. 99)

escrito por Carlos M. E. Lopes

LEIA O RESTANTE >>

HOTEL SAVOY

Joseph Roth
Hotel Savoy
Alfragide: Dom Quixote, 2ª ed., 2024, 156 pp.

Já tinha lido a Marcha de Radetzky, em 2018, e o autor voltou a fascinar-me.

Passado no rescaldo da I Grande Guerra, 1914-1918, julgo que na Polónia, no Hotel Savoy cruzam-se soldados que voltam da frente, muitos judeus a que o autor pertencia. No hotel cruzam-se pobres e ricos; estes, nos primeiros andares e os pobres, nos últimos. Muita pobreza e alguma riqueza. Imaginamos aquele vaivém de gente à procura de refazer a vida. 
 
Um mestre, este Joseph Roth! Alcoólico, morreu aos 44 anos, teve uma vida difícil. A sua experiência a viver em hotéis foi grande. 
 
Vale a pena ler.

escrito por Carlos M. E. Lopes

LEIA O RESTANTE >>